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ToggleComo grandes startups brasileiras, assim como o Ifood, Nubank e Loggi, conseguiram alcançar o sucesso? Pode ser difícil no início de uma startup conseguir investidores e se manter com recursos limitados. Para isso, o bootstrapping surgiu.
Em resumo, o bootstrapping é uma forma de equilibrar os recursos no momento de abertura de uma startup, onde nem sempre há recursos muito altos. Em parte dos casos é um desafio conseguir investidores, e sem eles o crescimento da sua empresa pode demorar um pouco mais. Por isso é importante no início conseguir se manter com recursos próprios e o bootstrapping pode ajudar.
Em linhas gerais, o modelo busca utilizar somente os recursos que os donos da startup possuem. Mas você deve estar se perguntando: e se os recursos dos sócios forem baixos, como a empresa irá se manter?
Neste artigo vamos responder esta pergunta e mais algumas sobre o bootstrapping. Iremos apresentar as vantagens de utilizar o modelo e também os riscos. Além de te mostrar como começar a utilizar! Continue a leitura.
O bootstrapping
Primeiramente, por que esse nome longo? Te explicamos! O termo bootstrapping é difícil de se traduzir exatamente, mas em tradução livre ele significa “alça de bota”. Ou seja, uma parte do sapato que ajuda na hora de calçá-lo.
Segundo o SEBRAE, a frase “levantar a si próprio pelas alças da bota” era usada em inglês desde o século XIX. Isso para mostrar que é possível concluir tarefas com as próprias mãos, com o próprio esforço.
De qualquer forma, o termo bootstrapping é muito importante para empreendedores em geral. Grandes empresas como a Microsoft e Dell aplicaram o método e hoje são conhecidas mundialmente.
Ao tornar a empresa autossustentável é a melhor forma de conseguir alavancar o negócio. Mesmo assim, ser um empreendedor bootstrapping não é uma tarefa fácil. É necessário muito planejamento, habilidade e qualificação para conseguir gerir e estruturar uma empresa sem grandes investimentos.
Esclarecendo a dúvida da introdução, o bootstrapping utiliza sim os recursos próprios para começar o negócio. Mesmo que eles sejam curtos. Para isso, é necessário entender com clareza qual é o seu cliente em potencial e investir nele. A primeira entrada de capital acontece por meio dos clientes, e o valor é reinvestido na startup.
Vantagens e riscos
Para muitas empresas parece ser mais seguro receber investimentos externos para ajudar a empresa no começo. Principalmente quando o caixa pode não dar conta. Em realmente em alguns casos, ele não é recomendado e o investimento inicial pode ser necessário. Porém, há diversas vantagens em aplicar o método do bootstrapping.
Em primeiro lugar, utilizar o modelo aumenta a maturidade. Além de também desenvolver melhor as habilidades dos empreendedores. Mesmo que não seja um capítulo simples que requer muita preparação, ele cria um crescimento sustentável na empresa.
Utilizando o bootstrapping
Primeiramente, para utilizar o método é necessário uma preparação. Ou seja, considerar todos os possíveis riscos envolvidos em não possuir investidores ajudando financeiramente. É preciso também de um planejamento rigoroso para desenvolver estratégias de negócio eficientes.
Além disso, o modelo de negócio da startup precisa estar bem claro. Saber qual é o seu público-alvo, como solucionar um problema em sua vida, e entender com clareza quais são suas metas.
Em conclusão, o bootstrattping ajuda na questão financeira de startups. É uma forma de equilibrar os recursos no momento de abertura da empresa. Isso utilizando os recursos próprios para começar o negócio. O modelo possui diversos benefícios para os empreendedores, mas requer muita preparação e dedicação.
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